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Após ser solto, homem que matou a mãe a pauladas toca fogo na casa do pai

Cortesia - James Braddock
Cortesia - James Braddock

Por determinação judicial Vanderlei Gomes dos Santos, de 32 anos, que se encontrava preso, acusado de ter assassinado sua mãe a pauladas, em maio do ano passado, na cidade de Mata Grande, foi solto na última quinta-feira (16). Por questão de segurança Vanderlei tinha sido transferido de Delmiro Gouveia para Santana do Ipanema.

Domingo (19), apenas três dias após ser solto Vanderlei, que, segundo moradores de Mata Grande sofre de transtorno mental, ateou fogo na residência de seu pai, que por pouco não teve o mesmo destino da mulher.

Entenda o caso

Vanderlei foi preso no dia 24 de maio do ano passado na cidade de Mata Grande, acusado de matar a própria mãe a pauladas.

De acordo com informações policiais houve um desentendimento entre o filho e a mãe. Durante a briga, o Vandelei teria pegado uma tora de madeira e desferido vários golpes contra a cabeça de sua mãe Neide Gomes dos Santos, de 51 anos, que morreu antes de receber ajuda médica.

Depois de cometer o assassinato Vanderlei fugiu do local com a arma do crime. Segundo o capitão PM Raimundo Lessa: policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar receberam a ocorrência por volta das 14h45, quando saíram em busca do acusado, mas só o encontraram à noite, em um matagal.

Durante a abordagem o Vandelei teria tentado agredir os policiais, mas foi detido e levado à delegacia. Com ele foi encontrado um porrete sujo de sangue, possivelmente usado na execução da mãe.

Familiares contaram à polícia que ele sofre com problemas mentais, mas a informação foi negada pelo próprio suspeito. Ele disse que tomava remédio controlado, mas que não sofria de nenhum tipo de transtorno psicológico.

A família disse ainda que Wanderley teria chegado de São Paulo três meses antes do crime, onde trabalhava como operador de máquinas. O acusado confessou à polícia ter matado a mãe, no entanto, não revelou as motivações que o levou a concretizar tão bárbaro crime.

Moradores de Mata Grande confirmaram à nossa reportagem que o acusado tem problemas de saúde mental, que o mesmo já teria sido atendido várias vezes pelo CAPS.