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Secretaria da Saúde de AL disponibiliza aplicativo para facilitar denúncia de violência sexual

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) lançou uma ferramenta para que as vítimas de violência sexual denunciem os casos sem sair de casa. Os abusos podem ser denunciados de forma rápida no aplicativo Fica Bem.

Com esta iniciativa, a Sesau tem o propósito de reduzir a subnotificação das denúncias em Alagoas, que correspondem a 30% dos casos, segundo aponta o Ministério da Saúde (MS). A maioria dos casos de abusos é de adolescentes.

O aplicado foi desenvolvido pela Sesau em parceria com o Centro Universitário Cesmac.

“O aplicativo vai ajudar a quebrar a corrente de medo que afeta as vítimas de violência sexual em Alagoas. Percebemos que grande parte das denúncias feitas pelas crianças e adolescentes, em especial, ocorre graças ao apoio das escolas, mas, em razão da pandemia, quando o contato com os professores foi suspenso, essas vítimas perderam a referência e, por isso, o aplicativo vem suprir também essa lacuna. Para isso, o dispositivo proporciona, inclusive, pedir socorro, bastando apenas acionar um botão, que é interligado com a Secretaria de Estado da Segurança Pública”, salientou Camille Wanderley.

Como baixar e acessar

Inicialmente, o aplicativo Fica Bem está disponível à população para ser baixado em smartphones com a funcionalidade Android, e posteriormente, poderá ser acessado pelo sistema operacional iOS.

Assim que for baixado no smartphone, ele pode ser utilizado facilmente, necessitando, apenas, que o usuário realize um cadastro.

Na sequência, vai aparecer um menu com informações sobre como fazer denúncias de violência sexual, possibilitando que o denunciante informe, por meio de um formulário, os dados da vítima e o grau de violência sofrido.

Além da denúncia online pelo Fica Bem, a vítima poderá acionar a Secretaria de Estado da Segurança Pública e a Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual de Alagoas (Ravvs/AL) e se informar sobre as unidades de saúde referência para atendimento e localização dos hospitais.

Fonte: G1 de Alagoas