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Foragido pelo assassinato da ex-esposa, filho de ex-prefeito do Sertão é preso na Bahia

Uma ação da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), por meio da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), prendeu em Feira de Santana, na Bahia, um foragido da Justiça alagoana por homicídio contra a ex-esposa, ocorrido em 1996, em Ouro Branco (AL).

Depois de 26 anos procurado pela polícia alagoana, Adilton Alexandre Silva, conhecido como “Nego”, 52, foi localizado trabalhando em uma empresa, no centro da cidade de Feira de Santana. Ele foi capturado por ordem judicial e ficou recolhido à disposição da Justiça, no Complexo de Delegacias do Sobradinho, na cidade baiana.

Na noite do dia 10 de outubro de 1996, por volta das 20h, segundo a investigação da época, Adilton se dirigiu até a residência da ex-esposa Andrea Alexandre dos Santos, 24, de quem estava separado há cerca de 8 meses, para verificar com quem ela estava em casa.

Conforme com o que foi investigado pela polícia, enciumado, o homem, que já estava morando com outra mulher, pulou o muro da residência da ex-esposa e começou a bater nas portas, perguntando quem mais estava no imóvel.

Andrea respondeu que estava na companhia de uma amiga e do namorado dela, omitindo que na casa também havia outro rapaz, com quem ela estaria se relacionando. Inconformado com a resposta, o ex-marido da vítima pediu que a amiga confirmasse a versão de Andrea.

Ainda insatisfeito, Adilton efetuou disparos de arma de fogo e começou a bater nas portas e janelas da casa, de modo que conseguiu forçar uma das portas e entrou na residência, indo até um quarto onde estava a ex-esposa.

Enfurecido, Adilton ignorou os apelos de Andrea para que não a matasse e a atingiu com dois disparos na cabeça. A vítima não resistiu aos ferimentos, enquanto o assassino fugiu do local, tomando destino ignorado.

Na época do crime Adilton era secretário municipal de Administração, na gestão do próprio pai, o ex-prefeito José Alexandre da Silva, que administrou o município de 18 de outubro de 1994 a 31 de dezembro de 1996.

Os trabalhos que resultaram na prisão do foragido foram coordenados pelo gerente da Ginpol, delegado Thales Araújo.