Polícia

Forças de Segurança intensificam buscas por fugitivo com apoio de helicóptero e viatura

As forças de Segurança Pública do Estado de Alagoas estão irmanadas com o objetivo de recapturar os 12 detentos que fugiram do Presídio do Agreste durante a noite de domingo, 31, e madrugada desta segunda-feira, 1, entre os fugitivos está ‘Satanás’, que é acusado de tentar matar o deputado federal Nivaldo Albuquerque, filho do também deputado estadual Antônio Albuquerque.

A dinâmica da fuga ainda não ficou esclarecida, o presidente do Agentes Penitenciários Vitor Leite denuncia que o presídio em questão é administrado por uma empresa privada, que cumpre a mesma função que deveria ser exercida pelos policiais penais. “O Estado está pagando R$ 300 milhões para uma empresa usurpar a função do policial penal e deixar presos fugirem”, disse.

Os policiais penais firmaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), que definiu um prazo de 120 dias para a retirada da empresa Reviver do Presídio do Agreste.

O grupo é comporto pelos seguintes presos: Lucival da Conceição Bezerra Lima, Luan Alberto Araújo Ferreira, José Sebastião Vicente da Silva, José Rendrikson Barbosa Vilar, José de Lima Martins, João Paulo Santos Silva, Jaelson Cândido da Silva, Henrique Alvino dos Santos, Ewerton Soares Cordeiro, Claudemir da Silva, Alison Miranda da Silva, Adilton Franca da Silva.

As forças de segurança estão mobilizadas para capturar os fugitivos.

Da parte da Polícia Militar, uma aeronave está mobilizada para empreender as buscas com a abrangência que permite o uso do espaço aéreo.

E grupamentos da Polícia Penal de Alagoas (PP/AL) foram deslocados de Maceió para dar reforço nas buscas e demais diligências visando à recaptura dos presos.

João Paulo Santos, mais conhecido como Satanás, que estava preso desde 2012 quando participou do atentado contra o deputado federal Nivaldo Albuquerque (Republicanos).

Ele fazia parte de uma quadrilha na época do crime contra Nivaldo Albuquerque, que aconteceu na fazenda da família do político em Limoeiro de Anadia e contou com a participação de outros indivíduos. O deputado federal foi atingido por disparos de arma de fogo e sobreviveu ao receber atendimento médico na Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca.