Nos pênaltis (de novo…), Palmeiras perde Recopa para o Defensa y Justicia
Filme repetido
De novo, nos pênaltis. Três dias depois de ter perdido a Supercopa para o Flamengo nas cobranças finais, o Palmeiras voltou à marca do pênalti na Recopa Sul-Americana e mais uma vez saiu sem a taça: perdeu por 2 a 1 para o Defensa y Justicia no tempo normal, na noite desta quarta-feira, em Brasília, e depois de 30 minutos sem gols na prorrogação acabou derrotado também nos pênaltis, por 4 a 3 – a equipe argentina, atual campeã da Copa Sul-Americana, fez história e conquistou mais um título inédito para sua galeria. Luiz Adriano e o goleiro Weverton perderam pênaltis na disputa final, enquanto Gustavo Gómez errou uma cobrança na prorrogação. No tempo normal, Raphael Veiga foi quem abriu o placar (também de pênalti!), mas o Defensa virou com gols de Braian Romero e Benítez, este nos acréscimos do segundo tempo. Ao Verdão, hora de pensar em Paulistão e Libertadores.
A decisão da Recopa Sul-Americana entre Palmeiras e Defensa y Justicia (ARG) no Mané Garrincha ficou marcada por uma arbitragem confusa do árbitro uruguaio Leodan González e clima tenso entre os rivais. O Defensa levou o título nos pênaltis após a vitória por 2 a 1 no tempo normal.
Além de um jogador expulso de cada lado (Viña e Braian Romero), o Verdão recebeu mais três cartões vermelhos – o preparador físico Marco Aurélio Schiavo, o auxiliar Vitor Castanheira e o gerente de futebol Cícero Souza. Para completar, as duas equipes ainda tiveram uma confusão no túnel do estádio em Brasília (DF).
A briga aconteceu já na prorrogação, depois da vitória dos argentinos no tempo normal, por 2 a 1, mesmo placar do triunfo palmeirense na Argentina. O início se deu enquanto o árbitro analisava no VAR o pênalti assinalado do goleiro Unsaín em Rony.
Romero foi expulso por reclamação, assim como Castanheira e Cícero, já que o banco palmeirense ficou irado pelo fato de Leodán González não marcar imediatamente a falta dentro da área. O atacante do Defensa y Justicia saiu rapidamente para o vestiário, quando se iniciava uma briga entre reservas das duas equipes, controlada em sequência.
Viña foi expulso aos 23 minutos do segundo tempo também depois da análise do árbitro de vídeo. Em uma disputa de bola no campo de ataque, o lateral-esquerdo acertou o pé nas costas de Meza e por isso recebeu o cartão vermelho. Logo em seguida, o preparador físico alviverde também acabou excluído.
No domingo, quando enfrentou o Flamengo pela Supercopa, o Palmeiras também viveu momentos tensos no túnel do vestiário do Mané Garrincha. Depois de uma troca de ofensas entre o auxiliar alviverde João Martins e o vice-presidente de futebol rubro-negro Marcos Braz, houve, inclusive, troca de agressões no local. Abel foi expulso naquele encontro.
Fonte: Ge